Quem serve a dose?

Sou uma curitibana amante de frio e cafunés, atualmente perdidona em São Paulo, o lugar das oportunidades.
Com um curso de Letras Português/Inglês trancado, sigo em frente em busca de algo menos teórico e didático, e mais artístico e sublime. Escrevo um pouco lá e um pouco aqui, tentando encontrar motivação para mim e para o mundo. Quase sempre não dá certo. Mas não se espante, não sou toda angústia assim. Sol em aquário, ascendência em touro, lua em áries e vênus em peixes. Uma confusão contrastante, uma balança desenfreada que sempre tenta se estabilizar, mesmo estando na beira de um precipício.

Comecei isso aqui com o intuito de porra nenhuma, se me permite dizer. Queria ter onde matar o tempo antes de morrer sufocada pelas horas que tardam a passar. Queria um lugar para procrastinar, para justificar toda a minha enrolação com meus dois projetos de livros. Um cantinho para desabafar e talvez encontrar apoio de outras pessoas que vivem para escrever e que morreriam por um livro.

Escrever é vomitar, é um vômito cósmico que mostra todas as galáxias existentes dentro de cada um. E mesmo que um despejar de palavras soe banal, escrever é uma tarefa árdua. E quem escreve sabe, o misto de amor e dor e o gosto de cada gota de suor.
Eu não poderia parar. É uma corrida sem fim. Por isso sempre sirvo uma dose para mim, acreditando que se o copo estiver cheio, meu corpo estará também.

Mas e então, o que você deseja? Dê uma olhada no menu, por favor.

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